terça-feira, 7 de setembro de 2010

Liberto

Imagem retirada do Deviantart
Lírio branco enfeita o carcere
Que apreisiona o algo erroneo
Este louco para se livrar
Das garras enferrujadas do tempo
A única janela está voltada ao
Céu sem sol. Apenas claridade esquecida
Lá fora o mundo almeja inovação
Cá dentro só existe face perdida
Eterna em sua mesmice aguada
Lágrimas se desmancham nos ares
E inundam a sanidade do prisioneiro
Sino parte longinquo e abre buraco na parede
        Algo vira peixe, que estende suas barbatanas
        Voa liberto em gostas de nuvem

Helena M.

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